Provérbios 7:5-23 - ACF - Almeida Corrigida Fiel
5
Para que elas te guardem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.
6
Porque da janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas,
7
Vi entre os simples, descobri entre os moços, um moço falto de juízo,
8
Que passava pela rua junto à sua esquina, e seguia o caminho da sua casa;
9
No crepúsculo, à tarde do dia, na tenebrosa noite e na escuridão.
10
E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astúcia de coração.
11
Estava alvoroçada e irriquieta; não paravam em sua casa os seus pés.
12
Foi para fora, depois pelas ruas, e ia espreitando por todos os cantos;
13
E chegou-se para ele e o beijou. Com face impudente lhe disse:
14
Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.
15
Por isto saí ao teu encontro a buscar diligentemente a tua face, e te achei.
16
Já cobri a minha cama com cobertas de tapeçaria, com obras lavradas, com linho fino do Egito.
17
Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela.
18
Vem, saciemo-nos de amores até à manhã; alegremo-nos com amores.
19
Porque o marido não está em casa; foi fazer uma longa viagem;
20
Levou na sua mão um saquitel de dinheiro; voltará para casa só no dia marcado.
21
Assim, o seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios.
22
E ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões;
23
Até que a flecha lhe atravesse o fígado; ou como a ave que se apressa para o laço, e não sabe que está armado contra a sua vida.